quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Artesanato (por Leandro Pontes)

Aqui, uma caixa para baralho. O ó do borogodó foi encaixar a imagem, bonequinhos de bolo, no contexto. Mas deu certo, e valeu o desafio!
Continuando.......
Taí, vou postar peças na medida que o tempo permitir.
Digo de cadeira, quem tiver um tempinho sobrando, entra nessa, pois é muito prazeiroso fazer e decorar a nossa casa, dar para os amigos e talvez vender. O Natal tá aí, sem contar os aniversários. É otimo para a cabeça, faz a gente se desligar das chateações de todo dia.
Abraços,
Quem diria que essa jovem senhora seria uma ótima artesã? Não que eu duvidasse de sua capacidade artística, mas sim porque sempre foi mais de seu perfil pintar paredes, consertar encanamentos, instalações elétricas do que trabalhar horas a fio em um ateliê na mesma tarefa. Mas eis que ela me apresentou uma grata surpresa:
"Lê, fiz 15 pratos e uma travessa, tô criando a linha Natal 2009, que será a travessa e alguns pratos que não estão nestas fotos, te mando depois. Alguns desses pratos são de uma encomenda, não estão para venda. As caxinhas infantis tambem são de encomeda."
PRATOS
CAIXAS

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Pensamentos de um dia de chuva

Hoje estava um bom dia para ficar na cama, ouvindo a chuva e cochilando.Porém, a obrigação é mais forte que a devoção, então comecei o dia. A tarde, com um friozinho meia boca de 14º , chuvinha com vento, me deixou melancólica. Comecei a pensar na vida, na minha vida, lembrei-me de pessoas que já passaram por ela. Fatos vividos. E assim a tristeza chegou. Tive vontade de ir pra casa, pois hoje, tenho menos tempo que ontem, para curtir o que gosto, os meus filhotes. Como deixar de ver, por exemplo, Maneco, o gato/cachorro/chiclete, que me segue o tempo todo e quando chego em casa está no vidro da porta, com cara de sono, a perguntar: por que você demorou?ou ver Queixinho, escalando a tela da janela do 2º piso, se espremer no vão do forro para entrar ou então, sair pela casa da vizinha,pular o muro e entrar pela frente da casa e saltar a janela da sala. Ou o Caco, que alucina quando ouve o barulho de saco plástico e fica sambando na frente da gente com o olhar de:Joga! Joga! que eu trago de volta(é o 1º gato que eu conheço que faz isso). E a Serena? que provoca o Luiz, chamando pra brincar e quando se ataca tira tudo que pode de cima da mesa de trabalho ou da cômoda ou da mesinha de cabeceira(relógio, óculos, pincéis, caixas de remédio, etc) e carrega escada abaixo no tapa E a Nina, que se desmancha de dar cambalhota, por um amasso. Sem falar do Perna, o gato Abóbora. De dia ninguém toca nele, de noite se chega e fica roçando e esfregando o nariz , pra ganhar carinho. A Miu, minha cabeçinha chata, a que caiu do ninho quando nasceu e ficou lesa. Fica mirando duas horas antes de dar um pulo. As vezes, ela incorpora alguma coisa e fica louca, correndo,correndo até se estabanar em algo, quase sempre na gente. Sem falar da procissão, todo dia de manhã, descendo as escadas no meio das nossa pernas, entre miados e tapas, pra gente abrir a porta e todo mundo ir ao jardim. E a turma dos fundos?Fred, o magrela que nunca engorda, o malandro que sabe abrir porta, mas não entra, espera todo mundo entrar e fica de canto espiando pra ver se vai dar merda e só depois é que vem, com cara de bom dia. O Elvis, o que quebrou o tabu de que gato transmite doenças respiratórias, coitado, ele tem uma baita alergia a poeira e tem crises homéricas de espirros.E o Bolinho, o gato mais calmo da casa, não se abala com nada, todo dia vem pra porta da cozinha e mia pedindo para entrar. E quando entra, conversa com a gente e quando cansa, pede pra sair. O Lelo, que assumiu a liderança da "quadrilha dos fundos", quando a Chica virou estrelinha. Aparta as brigas só no olhar e vez em quando acha de patrulhar o quintal dos outros.E tem também os focinhos. Como esquecer Deia, meu bebecão, toda vez que pego meu celular e vejo sua foto, instintivamente passo o dedo na imagem. Tobias, o cão Pudim-de-Dengo-com-Calda-de-Sono, que todos os gatos vão "falar" com ele e a criatura tranquila nos seus 60 quilos, to nem aí. E Aida, minha velha popozuda, borelhosa e babonauta, que reclama quando não acha sua almofada ou tapete pra dormir. E Tina, veinha, esclerosada, firme e forte na batatinha. Fido Dido, o cachorro que gosta de filhotes, inclusive os humanos e cuida deles com dedicação. E Kim, a fusquinha, patinete de pulga, que corre louca com seus brinquedos na boca e vem e os coloca nos nossos pés, no balde d'agua, na bacia de roupa lavada, dentro da lata de tinta, no meio do lixo que estamos varrendo, só para jogarmos de volta. Ainda tem o Véio e a Vitória, alegres e carinhosos. Por tudo isso e mas um pouco, que não cabe aqui, é que tenho medo. Medo de partir, de deixá-los, sem saber qual vai ser o destino deles.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Comprimidos X Gatos

É antiguinho, mas vale lembrar... COMO DAR UM COMPRIMIDO A UM GATO 1. Pegue o gatinho e aninhe-o no seu braço esquerdo como se segurasse um bebê, tendo o comprimido na palma da mão esquerda. Coloque o indicador e o polegar da mão direita nos dois lados da boquinha do bichano e aplique uma suave pressão nas bochechas. Quando o felino abrir a boca, pegue rápido o comprimido da palma da mão esquerda e atire-o lá para dentro. Deixe o gato fechar a boquinha e engolir. 2. Recupere o comprimido do chão e o gato de detrás do sofá. Aninhe o gato novamente no braço esquerdo e repita o processo. 3. Vá ao quarto buscar o gato e jogue fora o comprimido meio desfeito. 4. Retire um novo comprimido da embalagem, aninhe o gato no seu braço, segurando firmemente as patas traseiras com a mão esquerda. Obrigue o gato a abrir a mandíbula e empurre o comprimido com o indicador direito até o fundo da boca. Mantenha a boca do gato fechada e conte até 10. 5. Recolha o comprimido de dentro do aquário e o gato de cima do guarda-roupa. Chame um(a) amigo(a) para ajudar. 6. Ajoelhe-se no chão, tendo o gato firmemente preso entre os joelhos. Segure as quatro patas. Ignore os rosnados ameaçadores do gato. Peça a alguem que segure firmemente a cabeça do bichinho com uma mão e force a ponta de uma régua para dentro da boca do gato com a outra. Ela deve deixar rolar o comprimindo pela régua e esfregar vigorosamente o pescoço do gato. 7. Desça o gato de cima da cortina e retire outro comprimido da embalagem. Tome nota mental de que precisará adquirir outra régua e mandar consertar as cortinas. Cuidadosamente varra os cacos das estatuetas e dos vasos do meio da sala e guarde-os para colar mais tarde. 8. Enrole o gato numa toalha grande e peça à um(a) amigo(a) que se deite por cima de forma a que apenas a cabeça do gato apareça por debaixo do sovaco dele(a). Instale o comprimido na ponta de um canudinho, obrigue o gato a abrir a boca e mantenha-a aberta com um lápis atravessado. Assopre o comprimido do canudinho para dentro da boca do gato. 9. Consulte a bula para verificar se comprimido de gato faz mal a ser humano. Tome uma cerveja para lavar o gosto da boca. Faça um curativo no antebraço da sua esposa e remova as manchas de sangue do carpete com água fria e sabão. 10. Retire o gato do galpão do vizinho. Pegue outro comprimido. Abra outra cerveja. Coloque o gato dentro do armário e feche a porta até o pescoço de forma que apenas a cabeça fique de fora. Force a abertura da boca do gato com uma colher de sobremesa. Jeitosamente, utilize um elástico como atiradeira para lançar o comprimido pela garganta do gato. 11. Procure uma chave de fenda e ponha a porta do armário novamente no lugar. Tome a cerveja. Procure uma garrafa de cachaça. Tome um traguinho. Aplique uma compressa fria na bochecha e verifique a data da sua mais recente vacina contra tétano. Aplique uma compressa de cachaça na bochecha para desinfetar. Tome mais um traguinho. Jogue a camiseta no lixo e procure outra no quarto. 12. Ligue para os bombeiros, pedindo que venham retirar o desgraçado do gato lá de cima da árvore do outro lado da rua. Peça desculpas ao vizinho que se machucou ao tentar desviar-se do gato em fuga. Retire o último comprimido da embalagem. 13. Amarre as patas da frente às patas de trás desse danado e prenda-o firmemente à perna da mesa de jantar. Nas mãos, ponha luvas de couro. Do quintal, puxe a mangueira. Empurre o comprimido para dentro da boca da besta, seguido de um pedaço de carne. Segurando firmemente a cabeça desse terror felino, mande-lhe meio litro de água goela abaixo, para que o comprimido desça. 14. Tome o que sobrou da cachaça. Peça a alguem que o leve ao pronto-socorro mais próximo. Agüente firme enquanto o médico lhe costura os dedos e o antebraço e retira os restos do comprimido de dentro do olho direito. Lembre-se: "homem não chora". A caminho de casa, use o celular para falar com as casas de móveis para se informar sobre o preço de uma nova mesa de jantar. 15. Peça à Liga de Proteção aos Animais que mandem um funcionário com urgência para recolher o raio desse bichinho mutante. Ligue para a loja dos animais e pergunte se eles têm tartaruguinhas para vender.